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sábado, 17 de novembro de 2012

Plêiades com a lente de 50mm, da varanda do apartamento

 M45 - Aglomerado Aberto Plêiades
Águas Claras- DF - 15 de novembro de 2012
Exposição 36x30 segundos ISO 800
Canon T2i modificada - Lente 50mm F1.8 (em F3.5) - EQ-1 motorizada
Empilhamento Deep Sky Stacker 3.3.3 Beta 45 +20 darks,
Pós-Processamento - Photo Shop CS4


Finalmente o céu abriu um pouco aqui no Águas Claras, depois de quase três semanas de nuvens (a última foto que tirei foi dia 27 de outubro). Foi uma pena que era uma noite em que eu tinha que acordar às seis e meia da manhã no dia seguinte, e não pude aproveitar muito. além disso, as nuvens não deram uma trégua completa, aparecendo de tempos em tempos para dificultar as coisas para mim.

E como eu sabia que não teria muito tempo, não arrisquei levar a CG-5 com o ED de 102mm para a varanda. Nessas horas a leveza e praticidade de EQ-1 acabam falando mais alto, ainda mais com o risco de uma chuva inesperada a qualquer momento. Como a lente de 135mm já foi devolvida ao dono e eu não tinha estreado a lente de 50mm F1.8 para astrofotografia ainda, achei que estava na hora de testá-la. Pluguei a lente na Canon T2i, coloquei o conjunto na EQ-1 e fui para a varanda.

O Alvo da noite foram as Plêiades, um dos aglomerados abertos mais próximos do Sistema Solar (as Híades são o aglomerado mais próximo). É um objeto de tamanho aparente pequeno para uma lente com apenas 50mm de distância focal. Eu até poderia ter colocado as Híades na foto, mas se fizesse isso, tanto as Plêiades como as Híades ficariam no canto da imagem.
Por falar em canto da imagem, é incrivél como as estrelas ficaram distorcidas nos cantos das fotos quando a lente estava com o diafragma aberto em F1.8. A imagem só ficou completamente uniforme com o diafragma em F4.5. apesar disso optei por uma abertura intermediária, F3.5, pois queria captar mais luz e sabia que acabaria cropando a imagem final.

O Resultado final foi bom, mas foi prejudicado pela ausência de Flat Frames. Eu até estava querendo fazer alguns, mas o céu ficou muito nublado e não havia uma área uniforme para a captação somente da vinhetagem. Lembrando sempre que não dá para comparar as imagens feitas da varanda do apartamento com aquelas feitas na chápada ou na chácara, longe da poluição luminosa de Brasília.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Registro da Conjunção Lua-Plêiades em 06 de setembro de 2012

Conjunção Lua-Plêiades(M45)
Águas Claras - Distrito Federal  - 06 de setembro de 2012
Exposição 15x300 segundos ISO 6400 (H-Alpha)
1x2 segundos ISO 800
Canon T2i- Lente 135mm F 2.5
Pós-Processamento - Photo Shop 4.0


Deixo hoje no Blog uma foto simples, mas bem interessante, feita na quinta-feira passada apenas com a Canon T2i da varanda do apartamento. Nem tripé eu usei. A câmera ficou na mureta da varanda e um livro foi usado para apoiar a câmera para que ficasse no ângulo desejado.

A dificuldade em uma imagem como essa está na imensa diferença de brilho entre os dois objetos. A magnitude da Lua no dia estava em -11,29, segundo o stellarium, enquanto a das Plêiades é de 1,6. Isso dá uma diferença gigantesca no brilho dos objetos, por isso a Lua na foto chega a se parecer com o Sol. Vale lembrar, por exemplo, que não era lua cheia no dia, a Lua na verdade estava apenas com metade do hemisfério apontado para a Terra sendo iluminado pelo Sol, mas na foto parece que todo o disco estava brilhando. Algumas nuvens fracas (provavelmente de fumaça) na frente da Lua deram um charme especial a imagem.

terça-feira, 19 de junho de 2012

As primeiras imagens com a Imaging Source DBK41AU02.AS

Como eu disse no post imediatamente anterior. Após oito meses de espera pela câmera monocromática DMK41, a Bright Star me mandou por engano a colorida DBK41. Devido ao trabalho enorme que seria para devolver essa câmera a Portugal, incluindo aí o risco de extravio pelos correios e o imposto que eu teria que pagar, decidi ficar com a DBK41 e brincar com ela até me cansar.

Admito que estou curioso para ver do que a pequena câmera colorida é capaz. Acho que ela deve realmente ser mais fraca para fotografia solar em relação a sua irmã preto e branco, mas tenho esperança de que seja uma câmera bem razoável para planetas, e boa para fotografias lunares e de céu profundo.



Primeiro vou começar com a primeira imagem solar, que vocês veem acima. É uma foto até bem legal, que me surprendeu. O céu estava muito nublado e, apesar de ter deixado o telescópio cerca de duas horas na varanda, tive pouco mais de dez minutos de Sol. Essa foto foi do único filme que fiz com a Barlow 2x Shorty da Orion, que, como sempre, trouxe bons resultados. Eu também tentei algo com um redutor focal da GSO, que mostraria o disco solar inteiro, mas o foco está um pouco para dentro e vou ter que fazer uma nova peça se quiser usar esse redutor.

Como a DBK41 é colorida, procurei deixar as cores bem próximas do que a câmera captou. Lembrando que em câmeras monocromáticas as cores são sempre conseguidas artificialmente, com o PhotoShop. É claro que eu dei um realce nas cores das manchas usando a ferramenta Cores Seletivas, mas considerei o resultado excelente.

De noite foi hora de tentar algumas imagens de céu profundo. Infelizmente o céu daqui de Brasília continua muito instável, com núvens aparecendo o tempo todo e viajando em grande velocidade. Além disso, quando finalmente o céu estava abrindo, a constelação de Sagitário, que possui as melhores nebulosas para serem fotografadas de locais com alta poluição luminosa, já estava sumindo atrás do meu prédio.

Comecei então tentando exposições curtas do aglomerado M22, que foi facilmente encontrado, como sempre. Fiz umas quarenta imagens com exposições de cerca de 20 segundos cada. Empilhei tudo no DSS e confesso que não gostei muito do resultado. Depois resolvi verificar os frames e vi que muitos estavam com erros de acompanhamento. É um erro muito sutil, mas tirar esses frames do empilhamento sempre ajuda a melhorar o resultado final, que vocês podem ver abaixo, conseguido a partir das melhores 24 imagens captadas, totalizando 8 minutos de exposição:


 Depois de M22 resolvi ir para M11, ou aglomerado de Pato Selvagem, que estava um pouco mais baixo no céu. Dessa vez eu tentei usar a autoguiagem, e fui bem ambicioso, com frames de 3 minutos. Mas estava difícil. Haviam nuvens muito rápidas para todo lado. Eu não consegui um único frame sem que uma nuvem entrasse na frente do telescópio e fizesse a DMK21 (minha outra câmera da Imaging Source, no telescópio guia) perder a estrela de guiagem. Depois de várias tentarivas frustradas resolvi baixar o tempo de exposiçào para um minuto. Com 12 frames de 60 segundos, mais 12 de 20, totalizado 14 minutos e 40 segundos de exposição, posso dizer que o resultado final me agradou muito pelas condições enfrentadas. Estou ansioso para ver a DBK41 no EBA.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

M11 - Pato Selvagem, mais uma foto tirada da Janela do Apartamento

CLIQUE NA IMAGEM PARA VER MAIOR

Eu sigo tirando fotos da janela do meu apartamento e, honestamente, tenho ficado feliz com a melhora que tenho conseguido nas fotos. Estou menos receoso em relação a poluição luminosa do Guará. Ela incomoda e aparece nos frames sim, mas com um bom processamento depois, é possível tirar muita coisa.

A foto acima foi procesada com 56 frames de 30 segundos em ISO 6400. É um bom tanto de frames. Também não estou exitando em usar o ISO da Câmera no máximo. É claro que isso gera mais ruído, mas uma foto de 30 segundos de exposição com ISO 6400 é muito parecida com uma de dois minutos em ISO 1600. Então, como meu telescópio não é fixo, acho que vale muito a pena jogar o ISO lá emcima, pois não conseguiria dois minutos de exposição de meu apartamento, ainda mais por que aqui não consigo usar a Neximage para autoguiagem (a não ser que haja uma estrela como Antares, ou Mimosa por perto para guiar). Para amenizar o ruído causado pelo ISO alto basta aumentar o número de frames que a situação melhora muito. Nessa foto eu ia tentar até mais frames do que consegui, mas depois do número 56, nuvens começaram a cobrir o céu e tive que parar.

Uma coisa que me deixou feliz, é que estou notando que em época de chuva temos poucas oportunidades para fotografar o céu, mas quando o tempo limpa o céu surge com muito mais qualidade do que na época da seca. Há menos poeira no ar e por isso a poluição luminosa espalha-se bem menos. No final da época da seca estava praticamente impossível tirar fotos daqui do Guará, mas agora, cada vez que as nuvens vão embora, tenho um céu bem interessante para trabalhar. Nunca vai ser como o céu da Chapada, nem mesmo como o da Chácara onde meus pais moram, mas dá para brincar com aglomerados globulares e abertos e quem sabe posso até tentar uma nebulosa mais brilhante. Aguardem.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Aglomerado da Borboleta - M6 - Foto de céu profundo tirada na pousada Citates


Quando estive na pousada Citates, no último fim de semana, consegui tirar três fotos de céu profundo antes que a Lua aparecesse. Como disse no post anterior, enfrentei problemas devido a trepidação do terraço onde estava. Além disso, o céu, apesar de muito bom, não era comparável ao da pousada dos Anões e o telescópio não estava tão bem alinhado como no EBA.

Defino as fotos que tirei na pousada Citates como razoáveis. Delas é claro que a melhor acabou sendo a de um aglomerado aberto, objeto bem mais simples de fotografar do que nebulosas ou galáxias. É uma foto simples, mas bonita, com as cores das estrelas razoavelmente bem destacadas, principalmente a maior, que se destaca pela cor amarela.

O aglomerado aberto em questão foi M6, ou aglomerado da borboleta. Consegui heroicamente (ou porcamente!) aproveitar 5 frames de 90 segundos que geraram a foto que você vê acima.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

4º EBA - Primeiro dia - Primeira Foto - M7 (Aglomerado aberto de Ptolomeu)


O primeiro dia de EBA foi o mais complicado. Posso dizer que foi o único que não considerei bom. O grande problema dos primeiros dias na chápada é que saio do serviço e já vou para o evento. Então acordo seis e meia da manhã, arrumo minhas coisas e vou trabalhar. Minha esposa me pega no serviço às duas da tarde para irmos para a chápada. Daí é ficar acordado até as cinco da manhã e isso acaba comigo.

Para complicar as coisas de vez, o primeiro dia do EBA foi marcado por nuvens que enfernizaram até as três da manhã. Eram o pior tipo de nuvens, daquelas que estão o tempo todo lhe dando esperanças de que as coisas podem melhorar, mas estão sempre te enganando.

Eu via um local no céu sem nuvens, apontava o telescópio para lá e de repente estava tudo nublado ali. Via uma outra área que agora estava limpa e virava o refrator para lá. De repente era lá que estava nublado e onde eu estava antes limpava como mágica. Imagina o que acontecia se eu voltasse para lá?

Cansado dessa brincadeira e sem ter feito nenhuma foto mais de seis horas depois de ter chegado. Resolvi largar meu telescópio apontado para o aglomerado aberto de Ptolomeu (M7) e deixar ver o que acontecia. Tirei cerca de 30 fotos de 45 segundos. O resultado é que só pude aproveitar 4, que compõem a imagem acima.

A foto foi feita sem guiagem, pois seria impossível manter uma estrela de guiagem com o céu nublado. O alinhamento polar foi feito tem auxílio de luneta polar, mas mesmo assim eu consegui quarenta e cinco segundos praticamente sem rastros, o que foi uma vitória (no dia seguinte eu conseguiria uma luneta polar e as coisas melhorariam ainda mais). Para dar uma forçada na imagem, aumentei o ISO para 3200.

Em casa, empilhei as quatro imagens sobreviventes no Deep Sky Staker e dei um stretching no Iris. Mais alguns ajustes em editores de imagens e consegui o resultado acima, que em minha opinião, foi até melhor do que o esperado.

Na foto, eu adorei o homenzinho correndo desesperado no alto da foto, à esquerda! Trata-se da nebulosa escura Barnard 287. Ela não tem relação com M7. É muito maior e está muito mais distante, compondo a imagem de fundo.


domingo, 24 de julho de 2011

Aquecimento antes do Encontro Brasileiro de Astrofotografia - EBA

Ontem fui na casa de um amigo do Clube de Astronomia. A intenção era tentar tirar algumas fotos para me preparar para o Encontro Brasileiro de Astrofotografia, na próxima semana. 

Minha maior preocupação era com a autoguiagem. eu tinha feito alguns testes no dia anterior, da janela do meu apartamento, e a autoguiagem não estava funcionando de jeito nenhum. Tentava de tudo, mas o programa PHD Guiding sempre deixava a estrela sair do centro. Dei uma lida na internet e descobri que seeing ruim poderia prejudicar demais a autoguiagem e como do meu bairro o seeing é o pior que já vi, acreditei que talvez na casa do meu amigo, com bem menos poluição luminosa e mais isolada, as coisas funcionariam melhor. eu também puxei a versão mais atual do PHD e procurei na internet algumas configurações recomendadas. Assim fui para o Lago Norte com esperança de que seria um pouco mais bem sucedido do que da janela do meu apartamento.

As fotos que tirei foram preguiçosas, em todos os sentidos. São de objetos que já fotografei antes, processadas do meu jeito padrão (DSS - IRIS:Dinamic Stretching - PhoShop). Mesmo assim deixo elas aqui para vocês verem. Lembrando que na casa do meu amigo o céu era melhor do que do meu apartamento, mas ainda nem chega perto do céu da Chapada dos Veadeiros, onde será o EBA.

Sem nenhuma estrela brilhante perto de Alfa Centauro, não usei autoguiagem.
Em NGC 6231, as estrelas mais brilhantes ficaram abaixo do campo de visão do meu telescópio guia, que deficientemente só vira para os lados.

Em M4 eu usei Antares para orientar a montagem

Em M27 a autoguiagem funcionou perfeitamente com uma estrela que eu mal conseguia ver a olho nu.

Na verdade, autoguiagem não teria feito nenhuma diferença nas fotos anteriores. Já que a poluição luminosa e a ausência de filtros contra isto, tornam desnecessárias fotos com menos de 30 segundos de exposição se o ISO for mais auto, como acontece nas duas primeiras. Mas como disse, foram apenas testes e na Chápada, sem poluição luminosa, autoguiagem poderá fazer muita diferença.

Na próxima semana irei focar em pesquisar objetos celestes interessantes que eu ainda não fotografei, para trazer fotos realmente novas do EBA.

domingo, 3 de julho de 2011

Chegando do 17. ENOC

Acabei de chegar do 17. Encontro Nacional de Observação do Clube de Astronomia de Brasília. foi uma experiência fantástica, onde eu pude passar dois dias com excelente companhia e excelentes céus, pois estava na Chápada dos Veadeiros com o pessoal do CASB..

Eu estou super cansado agora, mas durante as próximas semanas vou publicando as fotos mais interessantes que consegui tirar lá. Acho que consegui cerca de 10 fotografias interessantes.

A que vou mostrar aqui é a mais simples de todas elas. Trata-se de uma foto que já tirei muitas vezes, mas ela tem uma diferença: foi usada autoguiagem e por isso eu consegui três minutos de exposição, que num céu muito escuro proporciona imagens maravilhosa.

Clique na imagem para ver maior

Trata-se do empilhamento de 6 frames, que totalizam 18 minutos de exposição. Pouquíssimo tratamento foi usado. As fotos foram tiradas em JPG mesmo, mas todas as outras que tirei no Enoc tiveram fotografias tiradas em RAW também. Essa semana eu vou tentar trabalhar melhor com esse tipo de arquivo.

domingo, 26 de junho de 2011

NGC 3293, trapalhadas e evolução num aglomerado aberto que acabei de conhecer


Hoje fotografei uma aglomerado que não conhecia. NGC 3293. Foi até engraçado por que acabei me atrapalhando na hora de ver qual objeto era. Fotografei ele jurando que era 3766, The Pearl Cluster, que na verdade pensava que se chamava NGC 3532, Wishing Well Cluster, até que achei estranho o fato de ter apenas uma estrela vermelha brilhante, enquanto NGC 3766 tem duas. Fui dar uma pesquisada na internet e acabei descobrindo o verdadeiro nome do objeto que eu captava,NGC 3293, que não tem nome e é realmente muito parecido com o Pearl Cluster.

Apesar disso e até ter chegado a publicar em alguns lugares o aglomerado com o nome errado, fiquei muito feliz com o resultado. A imagem foi conseguida através de frames curtos, com apenas 15 segundos de exposição. Acho que nem dava pra tentar mais, pois com a poluição luminosa do local onde moro, quanto maior a exposição, maior é o efeito da poluição luminosa também.

Apesar de curtos, os frames foram muitos. Consegui aproveitar 28 dos 40 que tirei. com mais 20 dark frames, já tinha um bom material para colocar no DSS. Não usei Flat frames. Minha lanterna está sem bateria e minha câmera, ainda bem nova, não tem nenhuma mancha ou sinal de poeira no sensor, tonando os Flat Frames um exagero..


Nessa foto em já mostro um domínio melhor no pós-processamento. Estou entendendo melhor o DSS e preferindo as imagem em que salvo as alterações feitas por este programa. Antes eu não salvava.

Abaixo, a imagem com um pouco mais de Zoom.


Um grande abraço a todos!

sábado, 11 de junho de 2011

NGC 6231 -Minha foto de um dos lugares mais legais para se observar com binóculos ou pequenos telescópios

Desde quando tinha um telescópio refrator de 50mm, desses que se compra em shoppings, eu gostava de olhar para a região da constelação de Escorpião onde está a dupla de estrelas ζ1 Sco e ζ2 Sco. Trata-se de uma estrela dupla aparente (ou não-relacionada), já que a primeira está a quase 3 mil anos luz de nós, enquanto a segunda está a pouco mais de 150 anos luz de distância, bem mais próxima.

Olhar pare está duas estrelas com binóculos, mesmo em regiões com razoável poluição luminosa, é sempre uma experiência agradável. É uma área repleta de estrelas brilhantes e das mais diversas cores, com o aglomerado aberto NGC 6231 bem no centro. 

Encantado com essa região, resolvi tirar uma foto simples dela, tirada com sete frames de 30 segundos. Se você tiver um binóculo, não deixe de apontar para lá!



terça-feira, 17 de maio de 2011

NGC 3532

Esse é a última de uma série de fotos que tirei quinta-feira passada. A demora para ter publicado esta foto foi por que eu simplesmente não sabia de que objeto se tratava. Eu vi esse belo aglomerado na ocular do meu telescópio, posicionei e acertei a câmera e tirei as fotos. Depois fui no Stellarium tentar localiza-lo, mas encontrei dificuldades.

Acabei descobrindo qual era ao navegar pelo Flickr de um usuário do Cosmofórum, fórum da internet que reúne grande parte dos maiores feras da Astrofotografia brasileira.


Eu não gostei tanto da foto anterior, achei que ao tentar deixar o fundo mais escuro, mais estrelas do que eu queria desapareceram na imagem, por isso resolvi publicar também a imagem com mais brilho. Embora meio avermelhada, é muito mais rica em detalhes.

Essa imagem abaixo também é mais fiel ao céu como ele estava na hora, devido a grande poluição luminosa da área urbana onde eu me encontrava.


E você, de qual gostou mais?

Essas imagens foram registradas através de cinco frames de 15 segundos, empilhados no excelente programa Deep Sky Stacker e tratadas no Photoshop. O equipamento é o de sempre: Telescópio Refrator ED de 102mm, Câmera Canon T2i e Montagem Celestron CG5. O Sítio foi a janela da varanda do meu apartamento.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mais duas Astrofotos tiradas da janela do Apartamento: Plêiades do Sul e NGC 3766

Vou colocar aqui mais duas fotos que tirei da janela do meu apartamento no Guará-DF. Com cinco frames de 15 segundos em ISO 1600. O equipamento é o de sempre: Telescõpio Orion ED 102mm,  Montagem Celestron CG5 e Câmera Canon EOS T2i.

Estou animado com as próximas semanas, quando estarei numa chácara tentando fotografar minhas primeiras nebulosas e galáxias. Vamos ver que resultados terei longe da poluição luminosa.


Estou gostando muita da forma como estou captando as cores das estrelas. As duas estrelas vermelhas no meio do aglomerado aberto NGC 3766 mostram isso.


Plêiades do Sul é tão grande que não coube direito na foto


sábado, 14 de maio de 2011

Fotos Astronômicas tiradas da janela do apartamento - NGC 4755 e NGC 5139

Essa semana eu consegui alinhar meu telescópio mesmo estando na apertada varanda do meu apartamento. Melhor ainda! Marquei a posição dos pés do tripé com fita crepe. Isso é fantástico. Eu levei duas horas para alinhar seu telescópio no primeiro dia, mas no segundo, com a posição do tripé devidamente marcada no chão, gastei cerca de dois minutos, o que foi fantástico. Está costuma ser a parte mais trabalhosa.

Eu fotografei vários objetos ontem. Vou mostrar aqui dois que eu já mostrei antes, mas acho que agora estão em imagens muito mais bonitas, pois eu estou aprendendo a dominar melhor o programa Deep Space Stacker (DSS), pois estou usando os chamados Dark e Flat Frames. Dark frames são fotos que você tira com o telescópio tampado e flat frames você tira colocando uma folha branca na frente do telescópio e ilumina com uma lanterna.

Abaixo vemos a Caixa de Joias (NGC-4755), no alto da foto, um pouco a esquerda. Também vemos embaixo, a direita, a brilhante estrela Mimosa, no Cruzeiro do Sul. Repare na estrela vermelha abaixo dela, cheguei até a achar que era um hot pixel da câmera, mas ela foi realmente captada vermelha assim. Essa foto foi feita com cinco frames de 15 segundos de exposição.


Abaixo vemos Omega Centauri, o espetacular Aglomerado Globular na Constelação de Centauro. Essa foto foi conseguida através de 12 frames de 15 segundos de exposição cada, empilhados no DSS e tratado no foto shop. Eu me esforcei muito para não dar um aspecto artificial a imagem. Também foi a primeira foto que tirei com mais de 5 frames.

Está é com certeza minha melhor foto astronômica até agora.


Abaixo vocês podem me ver no local onde as fotos foram tiradas, em plena ação. É claro que antes de começar a tirar as fotos eu apago a luz. Minhas condições não estão fáceis. Eu estou limitado a pequena janela onde a rede aparece e a poluição luminosa no Guará é terrível, mas a gente não desanima.

Fui pego!!!

sábado, 7 de maio de 2011

NCG - 4755- Caixa de Joias - Minha primeira foto de céu profundo tirada da janela do apartamento



Como eu moro em apartamento, no meio de um bairro muito denso e com muita poluição luminosa, teria que normalmenter esperar por idas à chácara ou encontros com os sócios do CASB para tirar fotos de objetos de céu profundo.

Mas a vontade de brincar com o telescópio é tanta que ontem arrisquei uma foto de um objeto de céu profundo lá de casa mesmo. O resultado até que me surpreendeu, consegui uma boa foto de NCG 4755, mais conhecido como Caixa de Joias, um belo aglomerado aberto próximo ao Cruzeiro do Sul

Esta foto foi tirada através de 5 frames de 15 segundos de exposição, com ISO 1600. Eu ainda estou iniciando no programa Deep Sky Stacker, que faz o empilhamento das fotos. Fiquei apertando um monte de coisa, mexendo nas configurações, até que conseguisse o resultado que mais me agradasse, que foi a foto acima.

Pra vocês verem como não foi uma foto fácil, segue uma imagem do local de onde ela foi tirada, que mostra bem as limitações que enfrentei