segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O "Super" Eclipse total da Lua de 28 de setembro de 2015

O Eclipse de ontem e as estrelas em volta. Destaque para HIP1421 prestes a ser ocultada pela Lua.


Ontem tivemos um belo eclipse total da Lua ocorrendo sob os céus dos brasileiros que tiveram a sorte de não terem nuvens entre eles e o fenômeno. Estas nuvens, por sinal, infelizmente atrapalharam a maioria dos meus colegas em outros lugares do Brasil, enquanto aqui em Brasília esperaram o ápice do evento para invadirem os céus. Na verdade, pelo que tenho visto nas redes sociais, parece que quase ninguem conseguiu registrar o eclipse totalmente em nosso país. A partir das onze e meia da noite as nuvens mandaram ver no Brasil.

Mas o tempo que tive antes do céu nublar foi bem agradável. Da varanda de meu apartamento acompanhei tudo sentado ao lado de um tripé, com o Ioptron SkyTracker e a Canon sobre ele. E, é claro, também estava com minha lente de 200mm FD velha de guerra.

Minhas companhias foram minha esposa e filha de 3 anos, que numa noite tão quente estavam alegres de acompanharem o evento da varanda, pois estava difícil ficar dentro de casa.

Fiquei sabendo que o Clube de Astronomia de Brasília organizou um evento de observação pública e encontro de telescópios na Praça dos Três poderes. Parece que o evento fez um estrondoso sucesso, com cerca de cinco mil pessoas presentes. Foi o Woodstock da astronomia observacional amadora em Brasília. Yeah!! De negativo só a história de quem um dos participantes, sem o conhecimento do clube, decidiu cobrar para que as pessoas pudessem observar em seu telescópio. Isso não se faz, ainda mais por que o evento foi patrocinado pelo CASB, que sempre permite que as pessoas observem gratuitamente em eventos na praça dos três poderes.

Da tranquilidade de minha varanda eu fiz até algumas fotos interessantes. A lente de 200mm foi escolhida no lugar do telescópio por que mostra mais em volta da Lua e eu queria pegar as estrelas que ficariam visíveis durante o eclipse. Mas confesso que a preguiça de montar e desmontar o telescópio também foi fator determinante.

Para fazer a imagem do topo deste post eu fiz uma única exposição, de 10 segundos em ISO 400. Um dark frame também foi feito, com o mesmo tempo de exposição e ISO, como deve ser, e subtraido no Adobe Photoshop, com o comando "Aply Image - subtract". O Skytracker da Ioptron permitiu tanto tempo de exposição sem que as estrelas deixassem rastros. No Adobe Um filtro máximo em 2x foi aplicado para aumentar as estrelas, que depois foram levemente desfocadas. Nenhum tratamento foi aplicado sobre a Lua, que está em cores naturais.

O eclipse logo no início, registrado com a lente de 200mm e depois recortado para mostrar detalhes do nosso satélite. A quantidade de detalhes que se vê, para um foto com lente, impressiona.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Complexo Nebular - Rho Ophiuchi


Imagem registrada com Câmera DSLR Canon T2i modificada e Lente de 135mm F2 durante o Sexto Encontro Brasileiro de Astrofotografia.


A Região de Rho Ophiuchi é uma das mais belas de nossa galáxia. Ali é possível encontrar quase de tudo, aglomerados globulares, estrelas múltiplas, nebulosas escuras, de reflexão e também de emissão. É um dos lugares do céu que mais atraem astrofotógrafos, sejam iniciantes ou experientes.

Localizada bem no "coração" da Constelação de Escorpião, visível principalmente no inverno brasileiro, Rho Ophiuchi tem alguns alvos interessantes para serem registrados com telescópio. O mais destacado é o aglomerado globular M4. Mas é a fotografia com lentes que mostra toda o beleza da região e a forma como as Nebulosas interagem umas com as outras. Um registro com lente de 50mm, como o do fim deste post mostra ainda como a região interage com a própria Via Láctea. As nuvens de poeira fazem uma ponte entre a nossa Galáxia e o Complexo. Seria Rho Ophiuchi uma galáxia menor que está sendo absorvida pela nossa? Eu não sou especialista nesta área e não consegui achar nada na internet sobre isso, então não sei a resposta. Esteja livre para responder nos comentários.

Quando fazemos o primeiro frame da região, o que aparece pode desanimar um pouco o astrofotógrafo iniciante, dando a impressão que não conseguiremos captar todos os detalhes do complexo. É preciso fazer muitos frames e depois mandar ver no processamento, no realce das cores e no contraste, por isso há uma grande variedade na qualidade das imagens que são encontradas na internet, mesmo quando registradas com o mesmo equipamento, pois aqui a mão do astrofotógrafo influi muito no resultado final.

Imagem de um único frame sem qualquer tratamento. O que aparece não é bem o que esperamos quando começamos a registrar. O trabalho de processamento é longo até a região ficar como estamos acostumados a ver em fotos na internet.

Uma câmera modificada não é obrigatória para o registro de Rho Ophiuchi, já que as nebulosas de emissão, que necessitam desta modificação, não são a única coisa interessante para se registrar. Sempre exigido é que a câmera seja boa, no mínimo uma DSLR. O céu também tem que ser bem escuro, sem poluição luminosa. Quanto mais escuro melhor, senão o trabalho para tirar a luz parasita vai deixar suas "cicatrizes" na imagem. Como em qualquer astrofoto de céu profundo, quanto mais tempo de exposição menos ruído e mais você poderá realçar o contraste. Recomendo no mínimo uma hora e meia de exposição total, com frames de 2 a 3 minutos no mínimo (em ISO 800 ou 1600). Com frames de 5 minutos a situação melhora ainda mais, mas preste atenção se não está estourando nada. Não é uma região ideal para fotografia com banda estreita, devido as nebulosas de emissão serem muito pálidas em relação ao resto do complexo. Talvez com maiores aumentos valha a pena explorar a nebulosidade em volta da região de Al Nyiat, que é interessante e bem pouco explorada.

Aqui foi utilizada uma lente de 50mm, com a mesma câmera. É possível ver as nuvens de poeira agarradas pela Via Láctea.

Esta imagem feita com telescópio refletor de 200mm Orion UK VX8 e CCD monocromática Atik 314L+, mostra interessantes formações de Hidrogênio Alpha em torno da estrela Al Niyat


domingo, 13 de setembro de 2015

Adaptador para lentes Canon EF em câmeras ATIK com roda de filtros, por Eduardo Oliveira.

O texto abaixo não foi feito por mim. Ele foi enviado pelo Eduardo Oliveira, um grande astrofotógrafo que tem nos acompanhado nos Encontros Brasileiros de Astrofotografia. No texto, o Eduardo mostra como fazer um adaptador para lentes Canon EOS EF em câmeras Atik e que ainda permite o uso de roda de filtros, algo que os adaptadores vendidos comercialmente não fazem. Obrigado Pela colaboração Eduardo.


UM ADAPTADOR PARA A ATIK 314L+ E LENTES CANON EOS EF QUE PERMITE O USO DE RODA DE FILTRO

Desde que recebi a minha CCD, uma Atik 314L+, que eu tive a vontade de usá-la com as minhas lentes Canon EF. A Atik 314L+ é baseada em um sensor, o SONY ICX-285AL, que possui 1360 x 1024 pixels (em um sensor com 11 mm de diagonal). Este sensor pequeno, combinado com distâncias focais elevadas, fornece um campo de visão muito pequeno. Para dar um exemplo, a Atik314L+ com meu RC8 (com 1625 mm de distância focal) me fornece um campo de apenas 14.2 x 19 minutos de arco, com uma resolução de 0,82 segundos de arco por pixel. Isto é um campo adequado para pequenas galáxias, mas é inconveniente para muitos outros alvos. Para ter-se uma ideia, um campo deste mal dá para fotografar a nebulosa de Órion (ver Figura 1 abaixo), a menos que você encare um mosaico trabalhoso, ou utilize um telescópio de menor distância focal. Por isso, acoplar as lentes Canon EF com a Atik me pareceu tão interessante desde o início.

  Figura 1. M42 e o campo da combinação Atik 314L+ e um RC8 (1625mm de distância focal)

Há um adaptador comercialmente disponível (Figura 2) que permite utilizar as lentes Canon EF com a Atik 314L+. Ele é produzido pela empresa italiana Geoptik, e pode ser comprado na Teleskop Express por 119 euros (502 reais na cotação de 02 de Setembro de 2015). Além de ser um acessório com preço bem salgado, ele só permite a utilização de filtros de banda estreita ou filtros LRGB através da troca manual dos filtros. É verdade que o adaptador vem com um uma peça que permite inserir filtros de 1,25 ou 2 polegadas, mas trocar estes filtros manualmente, no meio de uma sessão de astrofotografia, geralmente no escuro, nunca me pareceu uma alternativa muito viável. Quando eu recebi a minha CCD Atik, encomendei também uma roda de filtros motorizada (a EFW2), pois é bastante conveniente você poder trocar os filtros de forma automatizada, controlada por software, sem nem mesmo precisar tocar na sua CCD. Por estas razões eu não investi no adaptador da Geoptik e continuei a procurar uma alternativa de adaptador que me permitisse usar também a roda de filtros. 

 
Figura 2. O adaptador comercialmente disponível da Geoptik para a Atik (rosca T2) e as Lentes Canon EOS

Uma postagem de um astrofotógrafo britânico no stargazers lounge me colocou na direção correta. A postagem original pode ser encontrada aqui. Como o meu adaptador utilizou peças diferentes do dele, e tem uma montagem mais simples, vou detalhar aqui a sua confecção.
Material necessário:
  1. Um adaptador Atik M42 para M57 (OPT part number, A3-M54/M42). Preço: 18 dólares

  1. Um “Vello Manual Extension Tube Set for Canon EF/EF-S-Mount”, (disponível na BH Photovideo). Deste kit você só irá utilizar o anel mais à esquerda na foto. Preço: 18,50 dólares.
  1. Cola Epoxi Loctite Power Crystal Cola Epoxi 16g, disponível em lojas de material de construção.


Seria muito simples produzir este adaptador se a distância entre o plano do sensor da CCD e o flange da lente Canon EF (chamada de “registration distance”) não tivesse que ser de exatamente 44 mm para que a lente possa alcançar foco no infinito. Mas para construir o adaptador de forma que esta distância seja respeitada (e você consiga fazer foco) precisamos tecer algumas considerações. Precisamos lembrar que a configuração final do conjunto será formada por: CCD Atik>roda de filtros EFW2>adaptador a ser construído>lente Canon EF. A distância entre o sensor da Atik e o flange da câmera precisa ser de 44mm. A dificuldade é construir um adaptador que garanta, quando rosqueado, que esta distância seja atingida. No post original do stargazers lounge há uma foto que mostra exatamente do que estou falando (veja a Figura 3). Na foto abaixo pode-se verificar que o adaptador, encaixado de um lado na baioneta da lente EF, e do outro na roda de filtros, permite que a distância final entre o sensor da CCD e o flange da lente seja de 44mm:


Figura 3. A distância entre o flange da lente (neste caso uma sigma EF) e o plano do sensor da Atik 314L+ tem que ser de 44 mm. Créditos: Coco, Stargazers Lounge

O adaptador que eu fiz foi simples. Ele é basicamente o adaptador M42/M57 do item 1 na seção de materiais deste post, colado com cola epóxi ao anel mais à esquerda do item 2. Dá para ver uma foto aqui do adaptador pronto (Figura 4)


Figura 4. O adaptador pronto.

Eu peguei o anel mais à esquerda do item 2 (em “Material necessário”), ou seja, o anel que possui o adaptador da baioneta, e pedi a um torneiro mecânico desbastar dele, exatos 5mm. Estes 5mm foram calculados para o meu setup, para a sua roda de filtros e sua câmera você precisará calcular a distância correta, de forma que rosqueado com a roda de filtros você atinja os 44mm. Este desbaste foi feito com um torno mecânico, do lado oposto ao do encaixe de baioneta. Minha ideia inicial foi fazer este desbaste utilizando um corte com uma serra para metais, mas logo percebi que seria muito difícil fazer isso de forma uniforme ao longo de todo o diâmetro da peça com precisão milimétrica, por isso aqui não tem outra forma senão colocar este serviço nas mãos de um torneiro profissional. O anel, após o desbaste ficou com exatos 7 mm após o desbaste. Na Figura 5 abaixo dá para ver em melhor detalhe a estrutura do anel que precisa ser desbastado. 

Note que há duas faces do anel. Uma que é na cor de alumínio, aonde se localizam os parafusos de fixação (indicados pelas setas) e um pino que serve para travar o anel na lente e a outra face na cor preta. Há dois pontos importantes a observar nesta operação de desbaste: O primeiro é que a face do anel que sofrerá a ação do torno para reduzir sua espessura é a face oposta à indicada, ou seja, a que aparece voltada para baixo, oculta, na figura. O outro ponto é que é uma boa ideia desparafusar (nos 4 parafusos indicados pelas setas) este anel de alumínio externo, antes de colocar a peça no torno, de modo a facilitar a fixação da peça e ao mesmo tempo evitar danificar este anel externo no processo, já que é este anel que possui as lâminas que asseguram o travamento do adaptador na baioneta da lente. Você irá notar que desbastar 5mm da peça significa desbastar até atingir o mecanismo de trava (circulado na Figura 5). Isto deixa o mecanismo sem a mola original, mas não impede de ser utilizado com a função de trava após completar a confecção do adaptador. Por esta razão também é uma boa ideia remover esta travinha antes de levar a peça ao torneiro. Para isso, após desparafusar nos locais indicados e remover o anel externo de alumínio como sugerido anteriormente, aproveite e com um alicate, desrosqueie girando no sentido anti-horário a cabecinha da trava para removê-la.


Figura 5. Anel que sofrerá desbaste para montar o adaptador. As setas indicam os parafusos para remover o anel de alumínio externo. O círculo (bem, deveria ser um círculo) mostra o mecanismo de travar na lente.

Novamente, e isto é muito importante: a peça deve ser desbastada o suficiente para que, após reafixar o anel de alumínio externo, a mesma fique com 7 mm de espessura.
O passo seguinte será colar o “adaptador Atik M42 para M57” no anel desbastado como especificado acima. Neste processo deve-se ter cuidado para não colocar uma camada tão espessa de cola epoxy que a cola acabe atingindo e colando nas lâminas metálicas que se encaixam na baioneta da lente. Eu passei a cola no adaptador M42 para M57 (na face oposta à face M57, macho, ver Figura 6 abaixo). Use a cola epoxy conforme as instruções do fabricante. Chamo a atenção para respeitar o tempo após a mistura da cola e do secante e promover uma boa e homogênea mistura entre os dois. Após misturar o conteúdo dos dois tubos, use nas superfícies a serem coladas antes dos primeiros 4 minutos para ter uma boa performance.


Figura 6. Diagrama esquemático mostrando as superfícies a serem coladas

Abaixo, mais fotos do adaptador pronto e conectado a CCD e lente:


Eu testei rapidamente o conjunto, mas a montagem nem mesmo alinhada estava. Foi uma exposição com filtro de Luminância, de 2s da região próxima à estrela teta de escorpião (Sagras). O foco pode melhorar um pouco com uma máscara Bahtinov, mas deu para confirmar a funcionalidade do adaptador, que por 36 dólares é uma excelente opção para a Atik 314L+ e Lentes Canon EF.



quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Boa notícia: Novos motores para montagens EQ-1 e EQ-2 estão disponívens no Astroshop e Armazém do Telescópio.

O motor que possui controle de mão e usa pilhas grandes é um conjunto maior, mas muito melhor do que aquele movido a bateria de 9V.


Ontem me surpreendi com a volta dos motores de passo com controle de mão para montagens EQ-1 e EQ-2. Estes motores são muito, mas muito melhores do que aqueles que usam bateria de 9V, com os controles no próprio motor, pois você não precisa ter que ficar regulando a velocidade até achar o ponto certo, o que gera uma grande dor de cabeça durante o uso. Além disso, estes motores com controle de mão não travam o eixo de ascensão reta, permitindo que você use o controle de movimento manual da montagem mesmo com o motor atracado a ela. E por fim, após testar os dois modelos por algum tempo, posso dizer com certeza que este modelo é muito mais preciso e robusto, gerando muito menos frames defeituosos.

Este motor com controle de mão numa montagem EQ-1 ou EQ-2 cria uma setup bastante barato e portátil para astrofotografia com DSLRs e lentes (retirando o telescópio antes, senão fica muito pesado). Com uma EQ-1 motorizada com este motor, eu cheguei a conseguir tempos de exposição de até 1 minuto ao usar uma DSLR com lente de 135mm e o sistema é robusto o suficiente para fotografias até mesmo com lentes de 200mm. Também cheguei a conseguir imagens com um telescópio de 90mm e DSLR. Foram tempos de exposição mais curtos, de 15 segundos, mas que me permitiram fazer a imagem da Nebulosa do Haltere (M27) abaixo.

O motor com controle remoto só tem a desvantagem de ser um conjunto um pouco maior do que o motor movido a bateria de 9v. Afinal, ele é compostos por 3 peças: o motor, o controle de mão e também uma bolsa para as baterias. Mas vale muito a pena carregar este peso a mais. Este motor é o mesmo usado para movimentar montagens EQ3-2, quer dizer, é feito para segurar bastante peso. Acho que se não estiver ventando dá pra conseguir até tempos de exposição bastante razoáveis com telescópios de 114mm ou 90mm, talvez uns 30 segundos ou mais.

Vale lembrar que você deve adquirir o motor compatível com a sua montagem. No site da Astroshop eles informam quais montagens são compatíveis e você deve ficar atento a isso. Caso contrário, pode ter problemas (Eles parecem um pouco confusos em relação a montagem CG3). Existem dois motores disponíveis: para montagens EQ-1 e EQ-2. Infelizmente a nem Astroshop nem o Armazem do Telescópio tem as montagens para venda, mas você pode adquirir telescópios que tenham a montagem no conjunto. E se você já tiver um telescópio com uma montagem compatível, este é o motor certo a se adquirir, não o com bateria de 9V. Também é recomendado a aquisição de 4 pilhas grandes recarregáveis e o devido carregador, facilmente encontrado no Mercado Livre ou semelhantes.

Entenda que estes motores funcionam num único eixo, o de Ascensão Reta. O que de forma alguma prejudica a fotografia ou observação de objetos, já que o eixo de declinação não é movido durante o acompanhamento da movimentação do céu e estas montagens permitem o ajuste deste eixo de forma manual com controles de precisão. O motor também não vai fazer que seu telescópio se transforme num modelo Go-To, que encontra os objetos automaticamente. Ele é voltado principalmente para quem quer iniciar na astrofotografia ou visualizar com mais conforto em telescópios mais simples. Além disso, na montagem EQ-1 a movimentação da estrutura é atrapalhada pelo motor em alguns pontos, por isso eu recomendo, que se possível, tente montar o conjunto para EQ-2, que tem o eixo de ascensão reta mais comprido, diminuindo este problema.

Links para os motores:  




Nebulosas Pata do Gato e da Lagosta (ou Guerra e Paz) registradas com DLSR modificada, lente de 135mm F2.8 e montagem EQ-1 motorizada com o motor com controle remoto movido a pilhas grandes. Clique na imagem para ver maior.


M27, registrada da varanda de meu apartamento com EQ-1 motorizada com o motor de controle remoto, aguentando um telescópio de 90mm e a DSLR.